Marcelo Aparecido Munhoz, 30, conduzia seu Fiat Strada pela pequenina Munhoz incrustada na serra entre Bueno Brandão e Extrema, quando de repente um poste de iluminação sem dar sinal entrou na sua frente… Coitado! Ficou estatelado no chão… O poste!
Quando os homens da lei chegaram ao local para registrar o sinistro, Marcelo Munhoz havia dobrado a serra do cajuru. Mas não fora longe. Estava mocosado dentro de um Gol ali perto. Tinha os olhos vermelhos, a língua enrolada, as pernas bambas e o terrível bafo de jiboia…! E foi logo desafiando os policiais:
– Eu bebi mesmo, seu guarda… Pode prender o carro, depois eu tiro!
Apesar da – visível – embriaguez constatada pelo medico de plantão no nosocômio da vizinha Bueno Brandão, Marcelo Munhoz estava valente. Ao ver os policiais arrolando uma testemunha da sua façanha, passou a ameaçar o cidadão que não tinha nada a ver com a sua barbeiragem.
– Voce não viu nada! Toma cuidado comigo…
Na DP de Pouso Alegre já na virada da noite, começando sentir o asco da ressaca, Marcelo Munhoz, o motorista inabilitado nos dois sentidos, assinou o 306 em silencio. Sem R$ 1 mil reais para pagar a fiança, Munhoz seguiu no ‘taxi do Magaiver’ para Munhoz ao pé da manhã desta segunda, mas não chegou a dobrar a serra… Parou no velho Hotel de Campo Mistico.
Que arrogância desse cidadão!